quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Eu pago meus pecados

Quando digo que os americanos são assim, meio atrasadas no ensino, a galera acha que estou pegando no pé.
Minha professora daqui, pede que nós, pobres alunos, façamos uma matéria como um diário, ou levemos um resumo NOSSO de alguma matéria publicada em jornal, toda semana.
Eis que levo a minha ontem, sobre a confusão entre Nelsinho Piquet (Querido, não corra na Fórmula 1, corra atrás de mim, garanto que vai ter mais sucesso. hehehe) e a Renault. E para minha surpresa: Ela não sabe o que é Fórmula 1. Explicamos de todas as formas, citamos os pilotos mais conhecidos. Ainda assim, ela não soube. Tentamos melhorar a vida dela ao dizer que é similar a Fórmula Indy (que acontece aqui nos EUA), e, ela também não sabia o que é Fórmula Indy. Pensei em pedir pinico e sair da sala, mas, me contive.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Hoje sonhei com você

É óbvio que você não irá ler esse post Negão, mas hoje sonhei com você, e foi tão bom, tão real, que acordei com o coração apertado de tanta saudade.
Saudade de ter algo aquecendo minhas pernas quando estou dormindo, saudade de você frenético quando ouve o barulho de pipoca no microondas, saudade de ter você assistindo tv esparramado no sofá comigo, saudade desses olhinhos de cachorro pedinte me observando acordar, saudade de você me lamber tão amigavelmente quando quer alguma coisa. Saudade até de ter que recolher os pedaços de revista que você muito gentilmente detonava quase todos os domingos de manhã. Bolotildo, mamãezinha aqui te ama!!!





domingo, 13 de setembro de 2009

Por onde andei...

Tenho andado sumidinha, e sei disso. Acontece que o frio aqui tá bombando, e me dá uma preguicinha tão grande de sair da cama, consequentemente, de casa, e se não saio de casa, dificilmente terei novidades.
Segunda pós-Nova York, filminho tosco que acho que ainda não entrou em cartaz no Brasil, o Final Destination.
Quarta minhas aulas começaram. E confesso que nas duas primeiras horas minha vontade era sair correndo, pedir pinico e voltar pro Brasil. Desespero completo. A turma é pequena, só tem brasileiros, mas todos moram aqui, ou já passaram temporadas, logo, têm muito mais noção de inglês do que eu. Mas, como diz meu amigo Luiz: "tá no inferno, abraça o capeta". Se eu voltar pro Brasil, já perdi estágio e o semestre na faculdade mesmo. Vamo pagar pra ver e aguentar mais um tiquim.
Falando em faculdade, Deus, como tenho sentido falta da minha sala. Nem eu imaginava que sentiria saudades assim daqueles doidos.
Saudade das palavras amigas da Josi e das reivinidicações que ela faz; da eterna paciência do Ítalo; das fofocas com a Marinete; dos brigadeiros e casos da Sabrinense; do sorriso da Simone; dos trabalhos feitos com Kellen, Sandra e Laerte; do João apertando minha mão, falando que ela é fofinha; do Leo gesticulando loucamente, o que sempre gera risada; dos casos do tão famoso São Geraldo, contados pelo Richard; do Vlad, imitando o Menotti; do Tiaguinho, que não gosta de ser chamado assim, e sempre compartilhou um olhar amigo nos momentos de desespero, ou um "Hey Deborah, how are you?", para eu exercitar o meu inglês; da Cris gritando sempre "negaaaaaaaaaaaaaaa"; da Larissa, com aquele jeitinho de bonequinha que fala, e fala com conteúdo; do Fábio, sempreeee com sono na sala; do W. Boy que no último semestre foi tão turista; da Baiana, sempre com uma roupa ou acessório digno de babar; da Nathália, com aquela paz de viver; da Stéphani comentando sobre os seriados; da Carine com aquele jeitinho de menina espevitada; até dos comentários "únicos" do Anderson.
Saudade das reuniões no Peixe, de assistir os shows a parte no nosso camarote da faculdade, das cervejas no espeto, das reuniões sempre na esquina e até das aulas.

Saudades a parte, sexta fui em um casamento. E até isso é diferente por aqui. Primeiro, aqui ainda é chique a noiva se atrasar (Isso passou da hora de cair em desuso né minha gente?) por uma hora. A cerimônia dura duas horas. Não, não é exagero. Foram duas horas mesmo. O pé e a sandália nova agradeceram imensamente o senta, levanta, levanta, senta. A festa também não é como a nossa. Rola um aquecimento do come, depois o jantar, e depois umas duas ou três horinhas de música, and finish. Um detalhe: mais da metade dos convidados eram de Nova Aurora, cidade do Paraná. Nova Aurora está para o Paraná, assim como Governador Valadares, está para Minas aqui nos EUA. Escutei o seguinte na festa: "Em Nova Aurora só tem o prefeito, pra apagar a luz da cidade e dizer que ela ainda existe". Daí se tem uma média.
Voltando a festa. Aqui ela tem horário para acabar. Bar tem hora para fechar. 01 da manhã é o prazo. Difícil para quem está acostumada a começar a arrumar as 23h. Mas, como sabiamente diz Fernanda Takai em uma de suas músicas, "a tudo a gente se habitua".
Fim de semana com chuva e frio, rendeu filme. Duplicidade, com Júlia Roberts, que tem daquelas histórias que te prendem do começo ao fim. Muuuuito bom.
E Uma prova de amor, que estreou sexta-feira aí. Digno da mulherada desidratar de tanto chorar. Lição de vida, e baseado em um livro. Também vale a pena.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Nova York você me pega seeeempre

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Broadway...

Pensa em uma pessoa feliz, pensou? Agora quadriplique essa felicidade. Essa felicidade desse tamanho me consumiu ontem. Duas viagens me deixaram nesse estado de êxtase. O carnaval de 2007, e ontem em New York. Parecia uma criança com os olhos brilhando, sorriso na cara e COMPLETAMENTE deslumbrada por aquela cidade. É tudo lindo, absurdamente lindo, os prédios todos lindos, um quê de de antigo, mas um antigo muito charmoso. Luzes, muitas luzes. Lojas imensas. Pessoas bonitas. Me senti em um seriado. Taí, lá, eu moraria feliz e contente, alegre e saltitante. E teve o Brazilian Day, que, embora a Annalú muito gentilmente já tinha alertado, povo feioooo, e realmente ela não estava errada. "Farofa-fa-fa", mas é legal ver tanta gente fora da sua terra ter um momento para matar a saudade das comidas (muitas baraquinhas, com churrasquinho, acarajé, churros, pastel, bem estilo feira hippie da avenida afonso pena), das músicas e se encontrar. Além dos shows no palco principal, muitos pubs nos arredores tocando músicas brasileiras, bateria de escola de samba tocando na rua. Uma bagunça brasileira e maravilhosa. E americanos, indianos, muitos chineses apreciando a festa. Nessas horas dá até orgulho dizer, é do meu país.